Reportagem na TV Unifra.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Apertem as guaiacas
Reportagem no jornal Diário de Santa Maria, edição fim de semana (13 e 14 de setembro, página 06).
Contracapa:
Contracapa:
Cinco de seis artigos tradicionais dos gaúchos tiveram alta de preços desde 2013
Preços de alimentos e de roupas foram elevados
Manuela Vasconcellos
Gaúchos e prendas ficarão com as guaiacas mais magras neste ano. É porque seis artigos tradicionais entre os gaúchos tiveram aumento de até 52% entre 2013 e 2014 no mês dedicado a eles. Na contramão do sobe e desce, lojas de artigos gauchescos apostam em promoções e, claro, na simpatia dos vendedores, para garantir as vendas de pilchas e acessórios, mesmo quando a erva e a carne de churrasco comprometerão uma fatia maior da renda.
A elevação dos preços de alimentos típicos _ a carne de costela, o salsichão e a erva-mate _ foi expressiva e impacta na renda das famílias, principalmente em épocas de festejos farroupilhas. O amargo ficou 52% mais amargo, com preço do quilo passando de R$ 8,20, em setembro de 2013, para R$ 12,50, neste ano, conforme o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM).
_ A justificativa (desse aumento de preço) é pela diminuição de área plantada e efeito soja, mas, na verdade, a erva mate está concentrada nas mãos de poucos produtores, o que diminui a concorrência e encarece o preço. Com isso, as ervateiras estão especulando no mercado e ganhando dinheiro _ afirma o economista Mateus Frozza.
Além disso, para quem está com os pilas contados, a tendência é que o churrasco diminua na gamela. O salsichão subiu 3,7%, e a costela, 18%, nos preços médios apurados pelo ICVSM. Como há poucas alternativas, a saída é reforçar os complementos, como salada e pão. E vale avaliar se não compensa aumentar a proporção de carnes habitualmente mais caras.
Couro subiu de preço
A peleia também ficou feia ao riscar o solado das botas pelo salão. É que os artigos em couro foram os que mais variaram de preço em um ano. Conforme o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil, foram exportadas quase 500 mil toneladas de couro em 2013, 24% a mais do que no mesmo período de 2012. Com isso, diminuiu a oferta de couro, aumentando os preços no mercado interno.
Lojistas de confecções gaudérias estão na expectativa para a semana que antecede o 20 de Setembro. Por isso, boa parte das lojas vai estar de portas abertas neste domingo para receber a gauchada. O comércio do setor deve abrir na tarde de domingo, a partir das 14h, e também tem ampliado o funcionamento durante a semana, até as 20h30min.
Com isso, aumenta a necessidade de funcionários. A Frizzo Pilchas passou de cinco para 12 funcionários neste mês, e na Casa do Gaúcho, de 11 para 25 pessoas. As vendas tendem a aumentar em 20% até o desfile farroupilha, no próximo sábado, inclusive com a procura por artigos de montaria, já que foi confirmada a participação dos ginetes no sábado.
http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2014/09/cinco-de-seis-artigos-tradicionais-dos-gauchos-tiveram-alta-de-precos-desde-2013-4597206.html
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Custo de vida: reajuste passou de 250% em alguns produtos
REPORTAGEM - JORNAL DO ALMOÇO
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/edicoes/v/custo-de-vida-reajuste-passou-de-250-em-alguns-produtos/3623478/
A conta no restaurante ficou mais cara em Santa Maria
Desde 2006, o valor dos bufês a quilo teve um aumento de 113%
Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS
Juliana Gelatti
Atualmente, o santa-mariense gasta o dobro para comprar a mesma quantidade de alimentos que consumia há oito anos. E se for comer fora, a conta é ainda mais salgada. Desde 2006, o preço dos bufês a quilo teve um aumento de 113% nos restaurantes. Esses dados podem ser concluídos a partir da análises da variação histórica do Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM), que é feito pelo curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano (Unifra).
Ontem, o ICVSM completou 100 edições, e o boletim trouxe uma análise dos oito anos de estudos. O índice, formado por produtos e serviços consumidos pelas famílias da cidade, mostra que a inflação acumulada em Santa Maria desde 2006 foi de 64,33%.
Nesses 100 meses, o grupo da alimentação foi o que mais impactou no orçamento das famílias (veja detalhes no quadro): teve 110% de aumento.
Mesmo com menor impacto na economia doméstica,a erva-mate foi o item com maior aumento nesses oito anos: 254%, ou seja, o preço triplicou.
_ É importante as pessoas terem esse tipo de informação à disposição para acompanhar como está a economia local, se a sua renda está acompanhando a inflação e também para tomar decisões com mais embasamento _ diz o professor José Maria Pereira, idealizador do ICVSM.
Ontem, o ICVSM completou 100 edições, e o boletim trouxe uma análise dos oito anos de estudos. O índice, formado por produtos e serviços consumidos pelas famílias da cidade, mostra que a inflação acumulada em Santa Maria desde 2006 foi de 64,33%.
Nesses 100 meses, o grupo da alimentação foi o que mais impactou no orçamento das famílias (veja detalhes no quadro): teve 110% de aumento.
Mesmo com menor impacto na economia doméstica,a erva-mate foi o item com maior aumento nesses oito anos: 254%, ou seja, o preço triplicou.
_ É importante as pessoas terem esse tipo de informação à disposição para acompanhar como está a economia local, se a sua renda está acompanhando a inflação e também para tomar decisões com mais embasamento _ diz o professor José Maria Pereira, idealizador do ICVSM.
Variação de 0,19% em agosto
No boletim com os dados referentes ao mês de agosto de 2014, a variação de preços foi de 0,19% em Santa Maria. Considerando os primeiros oito meses do ano, a inflação acumulada é de 5,09%, maior do que era esperado para o ano inteiro, conforme a meta do Banco Central, que é de 4,5% ao ano. Em 12 meses, o índice já variou 6,92%.
O grupo de produtos que teve a maior variação em agosto foi o de artigos de residência, com destaque ao ventilador, que subiu 16%. Já a alimentação, que tem o maior impacto na renda das famílias, variou negativamente, ou seja, os preços caíram, em média, 0,12%. Feijão foi o item que mais baixou (-21,5%).
O grupo de produtos que teve a maior variação em agosto foi o de artigos de residência, com destaque ao ventilador, que subiu 16%. Já a alimentação, que tem o maior impacto na renda das famílias, variou negativamente, ou seja, os preços caíram, em média, 0,12%. Feijão foi o item que mais baixou (-21,5%).
O ICVSM
Veja os detalhes sobre o índice que calcula a nossa inflação:
O que é _ O Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) é um número que reflete a situação dos preços pagos pelas famílias de Santa Maria. Esse número é resultado de levantamentos de preços mensais nos supermercados, lojas e restaurantes, que vão para uma planilha e recebem um tratamento estatístico. A variação mensal desse índice reflete o que chamamos de "inflação", que é o aumento generalizado dos preços
Como começou a ser calculado _ Em 2004, uma equipe de professores e estudantes da Unifra começou a elaborar a metodologia. Para isso, eles visitaram centenas de casas na cidade para saber no que as pessoas costumavam gastar seu dinheiro, onde faziam compras, etc. Isso possibilitou que eles saibam dizer, hoje, que tipo de gasto mais impacta no orçamento familiar
Qual a abrangência _ O ICVSM reflete o comportamento dos preços em Santa Maria, conforme os gastos das famílias que ganham até 8 salários mínimos por mês. A diferença em relação a outros índices de inflação, como o IPCA, o INPC e o IGP-M, é que eles levam em conta os preços nas regiões metropolitanas do Brasil e os dados são generalizados para todo o país, sem considerar as especificidades do interior.
Para que serve _ Como consumidores, é importante acompanhar a situação da economia onde vivemos, a fim de melhor tomar decisões para o futuro e, se achar necessário, mudar de atitude para economizar mais
Como começou a ser calculado _ Em 2004, uma equipe de professores e estudantes da Unifra começou a elaborar a metodologia. Para isso, eles visitaram centenas de casas na cidade para saber no que as pessoas costumavam gastar seu dinheiro, onde faziam compras, etc. Isso possibilitou que eles saibam dizer, hoje, que tipo de gasto mais impacta no orçamento familiar
Qual a abrangência _ O ICVSM reflete o comportamento dos preços em Santa Maria, conforme os gastos das famílias que ganham até 8 salários mínimos por mês. A diferença em relação a outros índices de inflação, como o IPCA, o INPC e o IGP-M, é que eles levam em conta os preços nas regiões metropolitanas do Brasil e os dados são generalizados para todo o país, sem considerar as especificidades do interior.
Para que serve _ Como consumidores, é importante acompanhar a situação da economia onde vivemos, a fim de melhor tomar decisões para o futuro e, se achar necessário, mudar de atitude para economizar mais
http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/09/a-conta-no-restaurante-ficou-mais-cara-em-santa-maria-4595522.html
Entrelinhas da notícia
O Jornal A Razão publicou no dia 11 de setembro uma citação do professor Mateus Frozza, coordenador do Índice do Custo de Vida de Santa Maria:
"O governo divulga que a inflação está estabilizada, mas os reajustes existem, sim".
Confira: http://issuu.com/jornalarazao/docs/1109/16?e=0
Confira: http://issuu.com/jornalarazao/docs/1109/16?e=0
Inflação em Santa Maria sobe mais do que no país
Custo de vida medido pela Unifra mostra que em oito anos os preços na cidade tiveram alta acima de índices oficiais
Mateus Frozza, atual coordenador do índice, fez apresentação ontem (Foto Mark Braunstein/Divulgação/A Razão)
Marcos Fonseca e Nathália Costa
Aquela sensação que muita gente tem ao chegar no supermercado e constatar que os produtos parecem ficar cada vez mais caros, não é irreal. A inflação dos santa-marienses nos últimos oito anos ficou acima do índice oficial divulgado pelo governo federal. Entre maio de 2006 e julho de 2014, o custo de vida na cidade subiu 64,33%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou elevação de 53,60%.
A constatação é do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM), medido todos os meses pelo Departamento de Economia do Centro Universitário Franciscano. Os dados acumulados nos últimos oito anos no município foram divulgados ontem, quando o ICVSM chegou a sua 100ª edição.
A principal responsável por corroer o bolso dos santa-marienses é a alimentação. O pão nosso de cada dia subiu muito além do IPCA, que é o indicador oficial da inflação no Brasil. O grupo de alimentos pesquisados pela Unifra teve alta de 110,02% nos oito anos do ICVSM.
Os motivos para os aumentos são variados. No caso da erva-mate, que subiu 253,9% no período, não há um motivo único que justifique um aumento tão elevado, como quebra de safra, aponta Mateus Sangoi Frozza, coordenador do Índice do Custo de Vida de Santa Maria. Segundo ele, as indústrias aplicaram reajustes por conta própria.
A especulação também é um dos motivos para “salgar” o churrasco dos gaúchos. A tão apreciada costela de gado mais do que dobrou de preço em oito anos: 123%. A carne moída, comum nas refeições diárias, disparou de preço: 221,2%. Ou seja, com o que se comprava do tradicional guisado com R$ 10, hoje é preciso desembolsar R$ 32,11 para levar para casa a mesma quantidade de carne. “O governo divulga que a inflação está estabilizada, mas os reajustes existem, sim”, afirma Frozza.
Baixa renda – O coordenador do ICVSM aponta que a população de baixa renda é que mais sofre com o aumento de preços dos alimentos em Santa Maria devido à perda do poder de compra do salário. No período de maio de 2006 a julho de 2014, o salário mínimo nacional subiu 106,9%. O problema é que os alimentos representam quase um terço do índice do custo de vida (27,10%).
O ICVSM pesquisa os preços de 370 produtos, divididos em nove grupos. Nesse contexto, o segundo grupo que mais subiu de preço no período foi o de despesas pessoais, que inclui gastos com cheque especial, aluguel de DVD, compra de artigos como telefone celular, entre outros, com alta de 111,67%.
Dos nove grupos de produtos e serviços, cinco subiram mais do que inflação oficial do IPCA. Os menores índices ficaram por conta dos serviços de comunicação (telefone, internet), com alta de apenas 7,44% em oito anos, segundo o ICVSM.
Levantamento ajuda na economia doméstica
Pereira: índice útil a Santa Maria (Foto Deivid Dutra/A Razão)
O Índice do Custo de Vida de Santa Maria loi lançado em maio de 2006, depois de dois anos de pesquisas pelo Departamento de Economia da Unifra. O idealizador da proposta é o professor e economista José Maria Pereira. Para lançar o índice que mede a inflação no município ele conta que foram feitas pesquisas sobre orçamentos familiares locais para desenvolver um software de computador capaz de reunir e fazer o diagnóstico dos dados.
Pereira destaca que, todos os meses, são pesquisados 3,8 mil preços de produtos e serviços dos 370 itens analisados. Os preços de 339 artigos são verificados diretamente em supermercados da cidade. “A ideia de criação de um índice de custo de vida é em função de as cidades do interior, como Santa Maria, não possuírem esse levantamento. Ela precisa de pesquisa de orçamentos familiares, a exemplo de pesquisas do IBGE com amostras”, afirma o professor.
O boletim mensal do ICVSM, disponível no site da Unifra, é um instrumento útil para controlar as despesas domésticas. O atual coordenador do índice, Mateus Frozza, sugere, por exemplo, que o hábito de fazer rancho nos supermercados pode ser sinônimo de prejuízo, já que os estabelecimentos costumam praticar preços maiores no início do mês.
“A dica é não ter mais despensa, fazer compras semanalmente e moderadamente, migrando de um bem a outro, de uma cesta de consumo para outra”, diz. Segundo Frozza, depois do dia 20 de cada mês, os preços tendem a ser menores por promoção e pelo consumo.
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No jornal impresso (http://issuu.com/jornalarazao/docs/1109/16?e=0):
página 09, dia 11 de setembro.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Queijo, erva-mate e carne são os vilões do custo de vida na cidade
O Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) pesquisado pelo curso de ciências econômicas do Centro Universitário Franciscao apresentou em agosto uma variação de +0,19% em relação ao mês anterior. No ano, o custo de vida na cidade já registra uma variação acumulada de +5,09% e de +6,92% nos últimos doze meses.
Neste mês, o ICVSM apresentou um estudo detalhado sobre a inflação desde o ano de 2006. No geral, o que mais teve aumento foi o setor de alimentação. O grupo contribuiu com 42% do aumento geral dos preços. O aumento geral da alimentação foi quase o dobro do total geral. Apresentou 110% nos últimos anos, puxados principalmente pelo queijo lanche, erva mate e tipos de carnes.
Em segundo lugar na lista de aumento do custo de vida vem o setor de moradia. Com cerca de 20% do índice geral, esse setor pesou bastante no bolso do santa-mariense. O aluguel teve no total 121,9% de variação do preço nos últimos oito anos e foi um dos aspectos que mais colaborou para pagar mais caro para morar sem casa própria na cidade.
http://extrasm.com.br/noticias/economia/queijo-erva-mate-e-carne-sao-os-viloes-do-custo-de-vida-na-cidade/#sthash.oKYNeAc4.dpuf
Inflação acumulada em 100 meses é de 64,33%, conforme Índice do Custo de Vida
Informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira, junto à inflação de agosto, que foi de 0,19%
Juliana Gelatti
Durante os 100 meses em que vem sendo apurado e divulgado o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM), pelo curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano, a inflação acumulada em Santa Maria foi de 64,33%. O índice é formado por produtos e serviços consumidos pelas famílias da cidade, conforme levantamento feito em 2006. O boletim divulgado nesta quarta-feira, referente à variação de preços do mês de agosto, foi o de número 100 e trouxe uma análise dos oito anos de estudos.
No boletim com os dados referentes ao mês de agosto de 2014, a variação de preços foi de 0,19% em Santa Maria. Considerando os primeiros oito meses do ano, a inflação acumulada é de 5,09%, maior do que era esperado para o ano inteiro, conforme as metas do Banco Central, que é de 4,5% ao ano. Em 12 meses, o índice já variou 6,92%.
O grupo de produtos que teve a maior variação foi o de artigos de residência, com destaque para o ventilador, que aumentou 16,8%. Já a alimentação, que tem o maior impacto na renda das famílias, variou negativamente, ou seja, os preços caíram, em média, 0,12%. Feijão foi o item que mais baixou de preços (-21,5%).
Já considerando todo o período em que está sendo feito o estudo do Custo de Vida, desde abril de 2006, a alimentação foi o grupo de produtos e serviços que mais pesou na renda das famílias. A variação acumulada do grupo foi de 110%, ou seja, os gastos com comida mais que dobraram em Santa Maria nesse período.
Comemoração
O 100º boletim do ICVSM foi divulgado na manhã desta quarta-feira em um evento realizado no Centro Universitário Franciscano. A reitora da instituição, Ir. Iraní Rupolo salientou a importância dos parceiros que permitiram o crescimento da iniciativa:
— Hoje o Custo de Vida deixou de ser um projeto, pois está solidificado. Com a ajuda dos empresários, a prefeitura, a imprensa, vem contribuindo cada vez mais com a sociedade santa-mariense — afirmou.
Dois professores que trabalharam no início do projeto e hoje ou estão aposentados, ou se desligaram do projeto, foram homenageados: professor José Maria Pereira, do curso de Economia, e o estatístico e professor do curso de Matemática, Valduíno Stefanello. Eles receberam placas do atual coordenador do ICVSM, Mateus Frozza.
Está mais caro ser gaúcho em Santa Maria
Erva-mate foi o produto que mais aumentou de preço no período de oito anos na cidade: 254%
Está mais caro manter as tradições gaúchas. E bota mais caro nisso. Um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano (Unifra) sobre a inflação em Santa Maria nos últimos oito anos mostra que produtos como a erva-mate e a costela bovina aumentaram 254% e 123%, respectivamente, no período.
A planilha do Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) dos últimos 100 meses mostra que, em 2006, o quilo da erva-mate custava em média R$ 3,49. Hoje, o mesmo produto custa em média R$ 12,35. E quem costuma ir ao mercado bem sabe que encontra-se erva de até R$ 18 o quilo em qualquer prateleira.
O corte de carne mais tradicional do churrasco do gaúcho, a costela, está salgada também. Em 2006, um quilo da carne custava em média R$ 5,59. Agora, sai por R$ 12,47. E se o churrasco do final de semana incluir cerveja ou cortes mais nobres (como picanha, tatu ou maninha), prepare o bolso. A variação de inflação, nesses casos, chega a 141% (confira os preços médios de 2006 e de hoje no quadro abaixo).
Em geral, a inflação subiu 64%O estudo do Índice do Custo de Vida mostra que a inflação geral acumulada na cidade nos oito anos foi de 64,33%. O índice é formado por produtos e serviços consumidos pelas famílias da cidade. Outro dado interessante é que o grupo da alimentação foi o que mais impactou no orçamento das famílias: 110% de aumento.
A edição impressa e online do Diário de Santa Maria desta quinta-feira traz o estudo completo do ICVSM nos últimos oito anos. E vai mostrar que comer fora deixou de ser viável.
Confira o Boletim 100 do ICVSM
O Curso de Ciências Econômicas lançou na quarta-feira, 10 de setembro, a centésima edição do Índice do Custo de Vida de Santa Maria. Autoridades, imprensa, comunidade acadêmica e convidados acompanharam a trajetória do projeto iniciado em 2006, idealizado pelo professor e economista José Maria Dias Pereira, homenageado pelos colegas juntamente com o professor Valduino Estefanel pelo trabalho desempenhado nesses anos de atuação junto ao ICVSM.
Na próxima edição do Jornal do Centro Universitário Franciscano você acompanha reportagem completa sobre o lançamento do Boletim 100.
O ICVSM apresentou em agosto uma variação de +0,19% em relação ao mês anterior. No ano, o custo de vida de Santa Maria registra uma variação acumulada de +5,09% e de +6,92% nos últimos doze meses.
Foto Mark Braunstein
Boletim ICVSM chega à edição de número 100
Reitora Irmã Irani Rupollo, professor José Maria Pereira (dir .em pé) idealizador do ICVSM, o professor Mateus Frozza(centro) atual coordenador , e o professor Valduíno Estefanel( dir. sentado). Foto: Mark Braunstein
A manhã desta quarta-feira, 10 de setembro, foi de comemoração pelo centésimo boletim do ICVSM (Índice de Custo de Vida de Santa Maria), produzido pelo curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano. A solenidade de celebração reuniu nas dependências da Instituição a equipe técnica do projeto e seus colaboradores, além da presença de seu idealizador, o professor José Maria Dias Pereira, a reitora Irmã Irani Rupollo, a pró-reitora Solange Fagan entre outras autoridades que se fizeram presentes. A imprensa de Santa Maria foi convidada para o encontro, visto ser parceira do projeto pela divulgação dos dados analisados. O ICVSM tem sido fonte para as notícias de economia relativas a Santa Maria.
A cerimônia foi seguida de um café da manhã, momento que possibilitou a troca de informações entre os presentes.
O boletim, confeccionado mensalmente, apresenta as alterações do custo de vida em Santa Maria nos ramos de alimentação, habitação, artigos residência, vestuário, transporte, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação. Cerca de 300 alunos já colaboraram com o projeto nos oito anos de existência do boletim ICVSM. Acadêmicos do curso de Ciências Econômicas saem às empresas a fim de obter os preços atualizados dos produtos oferecidos no município. Esses dados são analisados pela equipe técnica e mais tarde, transformados em percentuais que propõem manter o cidadão santamariense atualizado.
“O projeto colabora para o entendimento da realidade econômica local”, afirmou o coordenador Mateus Frozza. O capitão do projeto também afirmou que o ICVSM possibilita um vislumbre e planejamento do futuro de Santa Maria. A profª. Taize de Andrade Machado Lopes lembra que a ação é pioneira em Santa Maria e valoriza o trabalho do economista, que exerce especificamente a profissão na elaboração no boletim.
No encerramento da solenidade, a Irmã Irani Rupollo, fez menção à importância da atividade. “Não é um projeto, pois ele já se solidificou. Este já é um programa”, disse a irmã. A reitora salientou a interdisciplinaridade da ação e fez um agradecimento especial aos comunicadores do município por incentivarem o interesse pela economia da cidade.
Data: 10 de setembro de 2014
http://centralsul.org/2014/boletim-icvsm-chega-a-edicao-de-numero-100/
Unifra lança 100º Boletim do Índice do Custo de Vida de Santa Maria e anuncia parceria com a ADESM para atualização do Santa Maria em Dados
Aconteceu, na manhã desta quarta-feira, 10, o lançamento da centésima edição do boletim do Índice do Custo de Vida de Santa Maria. O material, que é elaborado mensalmente, desde 2006, pelos alunos do curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano, traz a análise da variação dos preços na cidade e o que mais pesa no bolso do consumidor santa-mariense.
Conforme divulgado no boletim de número 100, o ICVSM registrou, no mês de agosto, uma variação de +0,19% em relação ao mês anterior. Em termos acumulados no ano, o custo de vida de Santa Maria registrou uma variação acumulada de +5,09% e de +6,2% nos últimos 12 meses. Confira aqui o boletim completo.
Parceria com Curso de Ciências Econômicas na atualização do Santa Maria em Dados
Durante o evento, o coordenador do ICVSM, Prof. Mateus Frozza, anunciou a parceria firmada com a Agência de Desenvolvimento de Santa Maria, para a atualização do Santa Maria em Dados.
O site é um projeto da ADESM para Santa Maria e traz informações e dados sobre o Município, organizados em um único sistema, disponível para acesso de toda a população. A primeira etapa de elaboração das tabelas e análises foi realizada pela Objetiva Jr, empresa do curso de Administração da UFSM. Porém, dois anos após o lançamento do site, a tarefa de mantê-lo atualizada caberá ao curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano:
- Esta é uma parceria que, certamente, nos ajudará a construir uma Santa Maria melhor para todos – comemorou Mateus.
Para o Diretor Presidente da ADESM, Vilson Serro, contar com o trabalho qualificado do curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano, reforça a importância das articulações entre instituições de ensino, poder público e empresários:
- Esta construção conjunta nos ampara no direcionamento e nas escolhas que nos levam à construção da Santa Maria que Queremos – completa Serro.
Acesse www.santamariaemdados.com.br e confira o material que é dividido em oito módulos subdivididos em 30 subgrupos com mais de 200 informações sobre o município, como: aspectos gerais; território e meio ambiente; indicadores; economia e finanças; desenvolvimento; educação e cultura; sociedade; e infraestrutura.
Texto e fotos: Marielle Flôres (Jornalista MTb 13.943 – Assessora de Comunicação/ADESM)
http://adesm.org.br/uncategorized/unifra-lanca-100o-boletim-indice-custo-de-vida-de-santa-maria-anuncia-parceria-adesm-para-manutencao-santa-maria-em-dados
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Central Universitária - TV UNIFRA
O programa Central Universitária, da TV Unifra, recebeu no estúdio o professor Mateus Frozza, coordenador do Índice do Custo de Vida em Santa Maria. Neste mês o Curso de Ciências Econômicas lançou o Boletim 100. Confira a trajetória deste projeto criado em 2006 e que hoje é uma referência na área econômica em Santa Maria.
https://www.youtube.com/watch?v=jchTn5k68nM&list=UUcqxnO9FxccQQKcT3I0_zYQ
https://www.youtube.com/watch?v=jchTn5k68nM&list=UUcqxnO9FxccQQKcT3I0_zYQ
sábado, 6 de setembro de 2014
Custo de Vida
Nota no Jornal A Razão, final de semana: 06 e 07 de setembro
http://issuu.com/jornalarazao/docs/0609/37?e=0
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